sexta-feira, 11 de setembro de 2015


                  Futebol de rua...



O famoso futebol te rua se fez presente por gerações, pratica passada de pais para filhos. Qual menino nunca teve uma boa, que aos poucos sentiria o desejo de torna se um craque de futebol.
Mas a "famosa peladinha de rua era bem mais que isso,a unica regra que tinha era que não tinha regras, mas claro que sempre estabelecias alguns acordo para evitar brigas.
Era bons os tempos em que as crianças passavam o dia todo correndo pela descalço, pois seus chinelos eram usados como a trave do gol,quem nunca arrancou o tampão do dedão por causa disso. Joelhos ralados, roupa rasgada, corpo preto de sujeira e suor, está era uma das brincadeiras mais saudável que já existiu.


 Hoje quase não se vê mais  crianças BRINCANDO nas ruas por conta do perigo por parte do aumento de veículos,violência e ate mesmo o interesse de nossas crianças.

                                                 
 Pais levem seus filhos para rua, resgatem a infância perdida, não deixe de brincar com seu para que ele não deixei de acreditar em seus sonhos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ENGENHOCAS

CARRINHO DE ROLIMÃ...

Á muito tempo atrás, quando seu avô era garoto ele devia se divertir descendo ladeiras com carrinhos de rolimã.Hoje em dia não temos mais esse costume de brincar como eles, mas temos ainda a chance de saber como era isso.Então vou explicar para vocês como se faz um!

Um carrinho de rolimã consiste em uma tábua, dois eixos, e 4 rodas.


Sobre Carrinho de Rolimã:

Carrinho de rolimã, carrinho de rolemã ou carrinho de rolamentos é o nome dado a um carrinho, geralmente construído de madeira e rolamentos de aço, feito por crianças para a disputa de corridas ladeira abaixo.
A construção de um carrinho geralmente é artesanal, isto é, feita com ferramentas simples tais como martelo e serrote. O carrinho pode conter três ou quatro rolimãs (rolamentos) (quase sempre usados, dispensados por mecânicas de automóveiss) e é constituído de um corpo de madeira com um eixo móvel na frente, utilizado para controlar o carrinho enquanto este desce pela rua. Alguns colocam um volante pregado no eixo através do prego o freio deve ser um pouco maior que a distância do carrinho até o chão. O freio deve ficar em posição diagonal, e para diminuir a velocidade deve puxar-se o pedaço de madeira para uma posição em que encoste no chão.
Surgimento no Brasil:


Não se sabe ao certo a história do mais radical dos brinquedos das crianças da década de 70 e 80 da região sudeste do Brasil. Pode-se dizer que os primeiros exemplares foram construidos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no final da décadas de 60, começo da década de 70. Explica-se. O principal material, as rodas, eram rolamentos conseguidos em oficinas de manutenção de automóveis. As oficinas em questão davam manutenção aos carros daquela época, os Chevrolets Belair, os Fordões 50 51, os Pontiacs os Mercuries os Dogdes e os sofisticados Oldsmobiles, todos carros importados. 


Os rolimãs bons para fazer os carrinhos vinham da transmissão carrões americanos. Mas também qualquer carro nacional também descartavam estas peças, e oficina para consertar as antigas latas velhas que zero Kilometro já apresentavam problemas com ruas esburacadas e falta de via apropriadas para o trafego de veículos.
O maior problema era conseguir as rolimãs, sem pagar nada, simplesmente pedindo e as vezes executando pequenos serviços das oficinas, na maioria das vezes de limpeza para obter o prêmio.


Engraçado que carrinho de rolimã era brinquedo dos meninos mais pobres ou com menos condições que não podiam ter uma biclicleta, mas tornou-se o pai, hoje avô dos brinquedos radicais no Brasil.

Os carrinhos de rolimã eram levados as ladeiras asfaltadas e que igualmente somente se popularizaram com a urbanização das cidades igualmente na época de 60 e 70, o que novamente confirma a época aproximada do surgimento deste brinquedo. 

A Construção do carrinho:


Conseguindo o material industrializado mais difícil e importante, todo o resto era de fácil aquisição por qualquer “moleque” da época, ou seja, o “chassis” era madeiras utilizadas em construções para enchimento de colunas com largura entre 20 e 30 Cm, Estas medidas eram obtidas a serrote e não podia faltar o corte do bico, em forma de V para caracterizar a frente do carro. Para os eixos das rodas sarrafos de pinho também material de construção. A madeira era e facilmente encontrada em qualquer obra da rua. Já os pregos eram facilmente obtidos nas mesmas construções já citadas e nas feiras livres dos bairros, que também forneciam outros tipos de matérias de caixotes. Para personalizar as “ferraris” de cada construtor. Ainda faltavam duas coisas muito importantes: um parafuso de uns 15 cm com porca e arruelas e fazer um furo no bico do carrinho para montar o eixo da frente.
Para o parafuso, a solução foi lançar mão de meu estoque de fios de cobre acumulados em formato de bola e vendido junto ao ferro velho para a aquisição do parafuso, única coisa que não dava para improvisar muito. Para o furo, voltamos as construções do bairro, como não tínhamos furadeira, foi necessário improvisar o pedido de ajuda ao mestre de obras que atendia gentilmente a todos os “pilotos construtores do bairro”, pois sem esta ajuda era impossível fazer os furos sem danificar as madeiras conseguidas com tanto sacrifício. Uma semana de trabalho e o carrinho estava pronto.
Nos Estados Unidos da América existe um veículo semelhante chamado de Soapbox, que não usa rolamentos, mas rodas e uma estrutura mais complexa. Na Austrália existe o Billy Carts que é mais semelhante ao modelo brasileiro. A similaridade dos veículos é a ausência de sistemas de propulsão tais como motor ou engrenagens de força humana ou outras fontes de energia
Aperfeiçoamentos:

Rolamentos: Quanto maior menos aceleração e mais velocidade, quanto menor mais aceleração e menos velocidade.(relação com o raio do rolamento) geralmente essas corridas de carrinhos ocorrem em ruas de bom asfalto e pouco movimentadas, podem ocorrer também em parques onde situam-se locais (pistas) apropriadas.


Segurança: Revista com um pedaço retangular de borracha velha nos pontos onde há ligações feitas por ferro, por exemplo, a liga no eixo dianteiro com o chassis.


Freios de mão: Para uma frenagem realizada com menos força, você deve aumentar o espaço entre o ponto que segura o freio e o ponto onde você segura.ex: se entre o chão e o ponto do freio é 10 cm e entre a tua mão e o ponto do freio é 30 cm

Logico, que este modelo é atual, mas no por volta de 1990 na época em que brincávamos era um pouco mais rustico,feito com madeiras encontradas nas construções antigas e  claro adaptadas com extensores para caber mais gente... era muito mais diversão.



BRINCADEIRAS DE RUA

           BRINCADEIRAS DE RUA

ROUBA BANDEIRA


COMO BRINCAR

Os participantes são divididos em dois times. Divida o espaço em dois campos de tamanhos iguais - quanto mais comprido e estreito o campo, mais difícil fica o jogo.  Cada time deve colocar a bandeira - que pode ser um pedaço de pano ou lençol - no local que considerar mais difícil e distante dentro do seu campo. 

O objetivo do jogo é atravessar o campo adversário e capturar a bandeira sem ser pego. Quem for pego deve ficar parado, congelado, no território oposto. O participante poderá ser libertado por alguém de sua equipe que conseguir tocá-lo sem ser pego pelo adversário. 

Dicas: experimente espalhar várias bandeiras nos campos adversários, ou faça a brincadeira em um espaço bem grande sem delimitar os territórios.

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Pique-bandeira, bandeira, bandeirinha, rouba bandeira, bimbarra, capture a bandeira, barra bandeira, rouba lata

FAIXA ETÁRIAAcima de 8 anos
LOCALPraia, Quintal, Condomínio, Quadra de esportes
ESTIMULARAgilidade, Estratégia, Socialização
PARTICIPANTES8+
MATERIALPanos em duas cores diferentes


QUEIMADA

COMO BRINCAR

Para o jogo básico, divida o espaço em dois campos do mesmo tamanho definindo os limites com um giz. Divida os participantes em dois times. O jogo começa quando um lançador atira a bola em direção a um dos jogadores do time adversário, se este for atingido pela bola estará fora do jogo. Se alguém do time adversário conseguir segurar a bola, sem deixá-la cair no chão, quem sai do jogo é o lançador. Se a bola bater no chão antes de atingir alguém, a posse de bola passa automaticamente para o time adversário que poderá atacar. Se algum jogador ultrapassar os limites do campo tentando fugir da bola será eliminado.

Para ninguém ficar de fora se pode fazer uma prisão. Quem for eliminado ficará atrás do limite do campo adversário e poderá atacar. Se atingir alguém do outro time o mesmo volta para a equipe inicial. O jogo ficará mais cooperativo se atrás de cada jogador houver uma lata. O participante só é queimado se a lata for derrubada por um adversário, sendo que as latas podem ser defendidas com os pés por qualquer um dos jogadores. Nesse caso, o jogo ficará ainda mais divertido ainda se houver mais de uma bola em campo.

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Baleado, baleada, matada, barra bola, bola queimada, caçador, cemitério, mata-mata, mata-soldado, queimado, carimba, guerra, jogo do mata


FAIXA ETÁRIAAcima de 6 anos
LOCALCalçada, Praia, Quadra de esportes, Condomínio
ESTIMULARAgilidade, Velocidade, Mira, Atenção, Cooperação
PARTICIPANTES8+
MATERIALUma bola macia e giz para marcar a quadra

PULAR CARNIÇA (ESTRELA NOVA CELA)

COMO BRINCAR

Os participantes saltam uns sobre os outros apoiando a mão sobre as costas dos jogadores agachados, ou seja, "selando" as costas do amigo.

Eles formam uma fila, exceto um, deixando uma distância de cerca de 2 metros entre uma pessoa e outra. Quem estiver na fila fica com as costas curvadas apoiando as mãos sobre os joelhos. Quem fica de fora começa saltando sobre as costas de cada participante, até passar por toda a fila. 

Ao pular o último participante, o primeiro saltador também colocará as mãos no joelho e depois dará um sinal para quem está no fim da fila. Esse passa a ser o saltador e pula por toda fila até chegar no começo dela e voltar a posição inicial, dando sinal para o saltador seguinte.

Assim a brincadeira segue até que a fila chegue de novo ao primeiro saltador. Dica: os participantes podem inventar regras para o salto e os outros deverão copiá-la. Por exemplo: pular com a mão aberta; apoiar apenas as pontas dos dedos, etc. Nas brincadeiras com crianças mais novas, elas devem ficar de joelhos, para ter mais apoio, e não somente abaixadas, ao servir de sela.

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Pula carniça, pula mula, carniça

FAIXA ETÁRIAAcima de 6 anos
LOCALCalçada, Praia, Quintal, Quadra de esportes, Condomínio, Parque
ESTIMULARAgilidade, Coordenação motora, Equilíbrio, Resistência, Força, Expressão corporal, Socialização
PARTICIPANTES4+
TACO 

COMO BRINCAR

Nessa versão simplificada do baseball, o grupo é dividido em dois times: um começa com os tacos – são os rebatedores – e outro com a bola – são os lançadores.

Para o campo, desenhe dois círculos com giz no chão distantes cerca de 8 a 15 metros uma da outra. Dentro dele ficarão as bases. À frente das bases ficam os rebatedores e atrás do limite das bases os lançadores.  Os lançadores devem tentar derrubar a base oposta com a bolinha, enquanto os rebatedores devem defender a base com o taco. Se o rebatedor acertar a bola, o lançador que a jogou corre para pegá-la. Enquanto, isso, os rebatedores correm entre as bases e batem os tacos quando se cruzam. Cada batida vale um ponto. 

Quando o lançador pega a bola, os rebatedores param de correr. Se a base for derrubada, os times trocam de posição. Se houver mais de duas duplas os rebatedores saem, os lançadores viram rebatedores e uma nova dupla ocupa os lugares de lançador. É possível incorporar outras regras para dar uma variada no jogo, como, por exemplo, o lançador quando alcançar a bola pode tentar ‘queimar’ um dos rebatedores do lugar onde está, se este for atingido estará eliminado do jogo.

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Béts, bétis, bats

FAIXA ETÁRIAAcima de 6 anos
LOCALCalçada, Praia, Quadra de esportes
ESTIMULARAgilidade, Cooperação, Coordenação motora, Atenção, Mira, Velocidade, Força
PARTICIPANTES4+
MATERIALUma bola de tênis, bastões (que podem ser feitos com cabo de vassoura), lata ou garrafa para servir de base e giz para marcar a base
 

Estes são algumas das brincadeiras que fizeram parte da nossa infância por volta dos anos 80.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODA

Cantigas de roda...

O meu chapéu tem três pontas

 

Ao cantar, as crianças apontam para a cabeça em alusão ao chapéu e mostram o número três com os dedos da outra mão. 

Cirandinha

Crianças dançam em circulo de mãos dadas, cantarolando a musica...

Se eu fosse um peixinho

Crianças dançam em circulo de mãos dadas, cantarolando a musica e quando citado o nome da crianças a mesma entra no meio da roda e ao termino cantam retirando cada criança por seu nome.

 



Se a canoa não virou

Crianças dançam em circulo de mãos dadas, cantarolando a musica e quando citado o nome da crianças a mesma entra no meio da roda e ao termino cantam retirando cada criança por seu nome